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Plano Trienal e o Ministério do Planejamento - Vol.4 - Coleção Arquivos Celso Furtado

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Celso Furtado (veja mais livros deste autor)
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.Em setembro de 1962, Celso Furtado recebeu do presidente João Goulart uma missão dificílima: elaborar em três meses um abrangente plano de governo. Em um cenário de crise, o país se preparava para o plebiscito que poria fim à experiência parlamentar ista inaugurada em 1961. Na economia, a taxa de crescimento era declinante, enquanto a inflação e o déficit no balanço de pagamentos aumentavam, tudo apontando para desequilíbrios estruturais importantes. A política estava em ebulição: indefinição so bre a forma de governo, tensão militar, debates sobre as reformas de base, crescentes reivindicações sociais. Furtado cumpriu a tarefa com o empenho, o patriotismo e o brilhantismo de sempre. Em dezembro, entregou 447 páginas datilografadas, r epletas de diagnósticos e propostas, tudo amparado em abundante evidência estatística. Era o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, que hoje assombra pela ousadia e a abrangência. Entre outros objetivos, o Plano pretendia recolocar o pa ís na rota do crescimento, conter progressivamente a inflação, promover distribuição de renda, diminuir as desigualdades regionais, reestruturar a dívida externa e impulsionar as reformas de base. O texto circulou, principalmente, em versão resumida. Poucos, até hoje, tiveram acesso ao trabalho integral, que publicamos neste quarto volume dos Arquivos Celso Furtado. Além de macroeconomia, ele apresenta dados sistematizados sobre saúde, educação, transportes, recursos minerais, energia, petróleo, agricultura, indústria e muitos outros setores da vida nacional, tornando-se uma preciosa fonte de informações sobre a sociedade brasileira da época. Num quadro de polarização do debate, o pensamento independente de Celso Furtado a traiu críticas de todos os lados. Como mostra Rosa Freire d?Aguiar Furtado na Introdução, Eugênio Gudin, o patrono dos economistas liberais, se insurgiu contra as reformas que colocariam o país "numa semiditadura", enquanto Luiz Carlos Prestes, secre tário-geral do Partido Comunista, denunciava a tentativa de manter os privilégios "da burguesia ligada aos interesses internacionais". Nem uma coisa, nem outra. Era uma proposta para o Brasil que se baseava na melhor tradição do pensamento estrutural ista latinoamericano. O instável governo de João Goulart, que seria derrubado pelo golpe militar de 1964, não teve força política para implementar o Plano Trienal. Não obstante, o trabalho de Celso Furtado tornou-se um marco na história do p

Código de barras:
9788578660352
Dimensões:
4.00cm x 14.00cm x 21.00cm
Edição:
1
Marca:
CONTRAPONTO
Idioma:
Português
ISBN:
9788578660352
ISBN13:
9788578660352
Número de páginas:
500
Peso:
550 gramas
Ano de publicação:
2022
Encadernação:
BROCHURA