Indigitado, O

Com O Indigitado, Carlos Heitor Cony assina um delicioso romance narrado a partir de uma inusitada inspiração: o dedo indicador. Ou melhor, a falta dele. O enredo instiga: duas ciganas roubam um bebê de seu berço e, em seu lugar, deixam um outro, cig ano.Com O Indigitado, Carlos Heitor Cony assina um delicioso romance narrado a partir de uma inusitada inspiração: o dedo indicador. Ou melhor, a falta dele. O enredo instiga: duas ciganas roubam um bebê de seu berço e, em seu lugar, deixam um outr o, cigano.Mais tarde, atormentado pela angústia e pela estranha sensação de não ser ele mesmo, o garoto dá vazão à sua alma nômade e sai pelo mundo em busca de sua real identidade, do seu Eu, do Outro. Num tropeço qualquer do tempo, eles podem se e n carar. E o nosso personagem - ou seria o nosso autor? - se encontrará diante de si mesmo.Pistas, o rapaz tinha apenas duas: o Outro provavelmente teria sido criado por um grupo de ciganos. E na sua mão direita, faltava o dedo indicador. De agrupam en to em agrupamento gitano, no Brasil, na Espanha, na Tchecoslováquia, pelo mundo afora, em cada mão cigana poderia estar Ele e sua indelével marca.O Indigitado é um texto arrebatador. Escrito em forma de folhetim traz, ainda, uma agradável surpres a n os capítulos finais ao ganhar pitadas de uma rocambolesca história policial. O nosso personagem central é o indigitado - apontado, indiciado. Há muitas impressões digitais no local do crime, mas os dedos às quais ela pertence, de quem serão?